segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Animal em casa pode ser terapêutico

Olá pessoal!!!!

Achei interessante essa entrevista no site Diabetes nós cuidamos e resolvi postar pra vocês...
Acho uma pena realmente que Júlia não goste de nenhum tipo de animal... Não sei se é porque eu também sou um pouco aversa a eles e termino passando isso para ela, mas o fato é: Ela só gosta de ver bichinhos a alguns metros de distância dela.... Ou pela Televisão, claro!






Entrevista com a psicóloga Regina Niglio, da ADJ
Criar um animalzinho na infância pode ser uma forma agradável de aprender a ter responsabilidade, dedicar amor a outro ser e ter paciência. Cuidar de um bicho pode, também, ser uma ótima terapia para crianças com diabetes, que em função de sua condição precisam ter cuidado e responsabilidade consigo mesmas. A opinião é da psicóloga Regina Niglio, da Associação de Diabetes Juvenil (ADJ). Para ela, passada a primeira fase de adaptação após o diagnóstico e depois que a criança aprendeu os cuidados que deve tomar em função do diabetes, a família já pode pensar na alternativa de ter um bichinho.

Animais domésticos oferecerem companhia, diversão e, até mesmo, a possibilidade de praticar uma atividade física, quando têm de ser levados a passeio. Entretanto, a decisão de criar um bichinho tem de ser tomada com muito cuidado e deve ser considerada pela família toda, já que um novo ser dentro de casa vai afetar a vida de todos igualmente. “Pegar um animal para criar e depois ter de dá-lo ou devolvê-lo pode ser pior do que não adotar o bicho, porque aí a criança vai ter de conviver adicionalmente com a perda”, adverte Regina.
Alguns aspectos precisam ser avaliados e discutidos por todos previamente, como verificar se a casa tem espaço suficiente para abrigar o animal de forma adequada, sem causar transtornos à família; se há condições financeiras para a alimentação, idas a veterinário, vacinações e medicamentos eventualmente necessários; se não há pessoas alérgicas na família.
Outra questão importante é relativa a quem vai cuidar do novo morador. Se for um cachorro, por exemplo, quem vai passear com ele; se for um peixe, a quem caberá limpar o aquário e assim por diante. Se essas tarefas forem designadas para a criança que vai ganhar o bichinho, desde que ela já tenha idade para a função, é bom discutir primeiro com ela o horário em que essas tarefas terão de ser cumpridas e de que atividades ela poderá ter de abrir mão para atender ao compromisso.
Se com essas questões analisadas a família se decidir favoravelmente à adoção de um animal, o passo seguinte é definir-se por qual tipo de bicho adotar. Aqui o que conta são as preferências da família e, principalmente, da criança que será presenteada. Vale pedir ajuda a um veterinário, principalmente se a escolha recair sobre os cães: a definição da raça deve ser feita levando em conta o temperamento da criança, o espaço disponível, a necessidade de treinamento para o cão e outros fatores da personalidade e do dia-a-dia da família.
“Quando a decisão considera todos esses fatores, criar um animal doméstico pode ajudar muito a criança diabética a melhorar seu senso de responsabilidade e perceber que o mesmo cuidado que ele dedica ao bicho deve ser dedicado a si mesmo, tornando mais fácil sua adesão ao tratamento, ou seja, aos cuidados alimentares e com o acompanhamento de sua glicemia”, afirma Regina.

Fonte: www.diabetesnoscuidamos.com.br


Um comentário:

  1. Eu sempre vivi rodeada de animais em casa dos meus pais e quando o meu filhote começou a dizer que também queria um cão não achei nada descabido, afinal sempre viveu perto de animais na casa dos avós.Temos a nossa cadelinha, a Lua, pode ir ver no meu blog.
    Desde o dia em que a Lua foi lá para casa o meu filhote está mais calmo, mais seguro e mais responsável.São amigos inseparaveis, não podem estar um sem o outro.A Lua já salvou o meu filhote, na noite em que ele teve uma convulsão foi ela que deu o primeiro sinal.
    Desde essa noite dorme sempre aos pés da cama dele.
    Agradeço-lhe do fundo do meu coração.
    Não imaginamos a nossa vida sem a nossa querida cadelinha.

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